Lei Áurea (Regente dos Astros)
Lambe o sol minha
retina espessa
e todo o claro que dormita o escuro
devaneia aos vagos.
Devasso!
Nada fere tanto
a negra face do cansaço:
Ladrando ao quintal;
Lambe o sol..
Demente aurora,
o tisco do punhal...
Oh, Vidas oscilantes!
Tudo se deflora
ao mesmo tempo em que se aflora.
A taça com tristeza
é a que transborda de alegria;
Os lábios que apedrejam
poetizam, cariciam.
Oh prisão de ciclos,
vassalos dos astros!
Qual mão rebelde em risco
quebrantará o aço co`a tenaz da nova pena,
a Lei-da-Áurea-Boreal?
Pois tudo que vagueia espaço
retraindo, contraindo,
atraindo, distraindo...
São como alabastros
do reger transcendental.
e todo o claro que dormita o escuro
devaneia aos vagos.
Devasso!
Nada fere tanto
a negra face do cansaço:
Ladrando ao quintal;
Lambe o sol..
Demente aurora,
o tisco do punhal...
Oh, Vidas oscilantes!
Tudo se deflora
ao mesmo tempo em que se aflora.
A taça com tristeza
é a que transborda de alegria;
Os lábios que apedrejam
poetizam, cariciam.
Oh prisão de ciclos,
vassalos dos astros!
Qual mão rebelde em risco
quebrantará o aço co`a tenaz da nova pena,
a Lei-da-Áurea-Boreal?
Pois tudo que vagueia espaço
retraindo, contraindo,
atraindo, distraindo...
São como alabastros
do reger transcendental.