O teu distante olhar divaga ausente,
domado por anseios dominantes;
Tangência dum corcel gris fulminante
aos campos das tulipas atraentes...
Fareja o gozo efêmero, o presente
ou sonha ainda vida ao raro instante?!
Assopra o dia, vento oscilante
e tudo esvai na brisa do repente.
Talvez nem veja a imagem... Oh insonte!
À borda hemisférica defronte
em sua carruagem magestosa...
Nem sinta a mão suave e vaporosa
passar por tua face nebulosa...
Cair aos pés do vago horizonte.
Mãos suaves e vaporosas as suas, poeta .
ResponderExcluirComo é bom estar aqui .
Tenha uma ótima tarde.