sábado, 18 de julho de 2009

O Libertino




Recuso ser assim tao decadente,
doente de moral ao ser humano;
Pois quero é roçar num céu profano,
beber na taça a alma ainda quente.

Não quero essa medida do decente,
por mais que em devaneio leviano
oscule o mais sagrado, o puritano
co’os lábios venenosos da serpente.

Devasso ante os preceitos decaídos?
Nem tanto! Apenas clamo liberdade...
Romântico que sonha sonhos idos,

no cárcere do corpo em tenra idade;
Que não pretende ser absolvido
e nem julgado a essa tal verdade.






Charles Sanctus

Um comentário: