Recuso ser assim tao decadente,
doente de moral ao ser humano;
Pois quero é roçar num céu profano,
beber na taça a alma ainda quente.
Não quero essa medida do decente,
por mais que em devaneio leviano
oscule o mais sagrado, o puritano
co’os lábios venenosos da serpente.
Devasso ante os preceitos decaídos?
Nem tanto! Apenas clamo liberdade...
Romântico que sonha sonhos idos,
no cárcere do corpo em tenra idade;
Que não pretende ser absolvido
e nem julgado a essa tal verdade.
doente de moral ao ser humano;
Pois quero é roçar num céu profano,
beber na taça a alma ainda quente.
Não quero essa medida do decente,
por mais que em devaneio leviano
oscule o mais sagrado, o puritano
co’os lábios venenosos da serpente.
Devasso ante os preceitos decaídos?
Nem tanto! Apenas clamo liberdade...
Romântico que sonha sonhos idos,
no cárcere do corpo em tenra idade;
Que não pretende ser absolvido
e nem julgado a essa tal verdade.
Charles Sanctus
Huuum!
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