Da casca espessa em lacre,
selo amargo;
Coração maduro
de desejos inflamados.
Onde a língua forja o gosto,
o gozo forja a talo.
Carne altiva,
favos;
Boca ardente,
fruto em chama,
que sorve
deflorando
lábil aroma
das manhãs...
E a romã,
de dor
transcende a sua flor
por entre-lábios...
(A “flor” qual os mortais
chamam de “insano”).
CharleSanctus
Eu viajo na tua poesia!São lindas!
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