E Hoje já não mais aquele riso
utópico e falaz da juventude,
perante acalentados alaúdes
e odes defloradas à Narciso.
e odes defloradas à Narciso.
Agora nem inferno ou paraíso
e nada das profundas plenitudes...
Somente o vil fantasma, a solitude
lalando em meus ouvidos indecisos.
Pois olho tais paisagens montanhosas
não mais co’aquele olhar contemplativo,
mas como quem procura algum motivo
por traz das mesmas formas vaporosas...
Talvez uma razão para estar vivo...
Ou qualquer coisa ainda valorosa.
Olá Charles,
ResponderExcluirEstar vivo é valoroso sim, é contemplar as riquezas da alma.
Parabéns pelo belo poema!
Graça Matos
www.inquietalitera.blogspot.com
''Ou qualquer coisa ainda valorosa''
ResponderExcluirOu o simples fato de estar caminhando, procurando