Perfume de prece nos ares de maio!
As flores campestres despertam do sono,
pequena grandeza elevada num trono
tal qual claridade invisível dum raio.
A chuva molhando o sol frio em desmaio
oscula em orvalho o fiel abandono,
pois tudo que medra despenca no outono
que passa trincando o seu cálice gaio.
Das flores ao tempo, ao vento dançante...
Que dizem as pétalas rijas que calam?
Não ouço o aflito suspiro rasante
no cheiro do corte que à morte exalam!
O campo é um tapete de cores pulsantes
que ao fim se evaporam, se extinguem, se alam.
CharleSanctus
....
Amei a imagem.E o texto também.
ResponderExcluirSó no fim que a imagem desfigurou-se e não traduziu mais o que estava escrito.
Que bom voltar aqui.
bj.